Um dos maiores desafios das crianças autistas na sociedade, é a conscientização de todos pelo respeito as suas diferentes características e a necessidade do diagnóstico precoce.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) conhecido popularmente apenas como autismo, são transtornos do neurodesenvolvimento, que se apresentam desde o nascimento ou no início da infância, e acabam provocando prejuízos ou retrocessos no desenvolvimento cognitivo e comportamental da criança.
Segundo a Psicopedagoga e Pós-graduanda em Autismo, Aline Barcellos, “o diagnóstico é realizado por um médico (Pediatra, Neuropediatra, Psiquiatra infantil) através das características diagnósticas do Transtorno do Espectro Autista, que são apresentadas pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5-TR) e a Classificação Internacional de Doenças (CID-11). Os demais profissionais como: psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicomotricista, reúnem evidências, através de avaliações realizadas com o paciente por meio de testes, protocolos ou escalas, que irão ajudar no fechamento do Diagnóstico.”
Entre as características, importante observar:
Déficit na socialização e comunicação;
Dificuldades na linguagem verbal e não verbal;
Interesses restritos;
Movimentos repetitivos;
Apego excessivo a rotinas;
Hipo ou hipersensibilidade;
Embora existam várias formas de manifestação do Transtorno do Espectro Autista, a última edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais deixou de classificar a síndrome em tipos para identificá-la em três níveis, de acordo com a gravidade dos sintomas. Esse diagnóstico é fundamental para estabelecer o tratamento a ser seguido.
”Quanto mais cedo se iniciar as intervenções, maiores serão os ganhos no potencial de desenvolvimento de cada criança. Existem várias linhas de tratamentos: ABA, Denver, TEACCH, DIR/Floortime.”, ressalta a especialista e educadora há mais de 10 anos, Aline Barcellos.
Ainda segundo Aline Barcellos, que trabalha com as técnicas da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) de forma naturalista, “a grande importância do ABA é colocar o foco no trabalho dos comportamentos da criança, não condizentes com a idade , que estejam com atrasos e ver quais comportamentos precisamos estimular. O ABA naturalista trabalha através da motivação, seguindo a liderança da criança, levando em consideração o que ela sente, o que gosta.”
Aprender sobre o autismo também inclui desconstruir mitos e a respeitar as características das crianças autistas, contribuindo para o seu desenvolvimento.
O acompanhamento médico e tratamento levam a criança com autismo a aprender e se desenvolver, adquirindo novas habilidades e se integrando à sociedade.
Para maiores informações sobre as linhas de tratamento, siga a especialista Aline Barcellos nas redes sociais https://www.instagram.com/aline.barcelloss
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