(Foto: Vitor Mussi / Divulgação)
O Novo HGG promoveu nesta sexta-feira (25), encontro sobre o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. Uma roda de conversa abordou o tema com o depoimento de uma mulher que descobriu a doença aos 35 anos e hoje é considerada curada. Além disso, uma enfermeira, uma psicóloga e duas assistentes sociais deram orientações sobre prevenção, diagnóstico precoce, o tratamento e as chances de cura. O público era formado por pacientes, acompanhantes e funcionárias do HGG.
O autocuidado estava inserido no tema. “É importante buscar este olhar para si, para se tocar, se conhecer e buscar ajuda caso seja necessário. Pode ser que a mulher não encontre nada, mas se encontrar será a chance de se tratar”, disse a enfermeira Natália Cunha.
A psicóloga Márcia Ferrão explicou que o corpo humano é complexo e muitos problemas podem se manifestar no corpo por questões não resolvidas na mente. “A saúde mental é muito importante em todo o processo de câncer de mama, desde à descoberta, ao fim do tratamento, pois é o momento que a mulher tem que lidar com muitas coisas desconhecidas”, falou.
A assistente social Adriana de Souza Silva lembrou do sentimento de medo que costuma estar presente na vida de uma mulher. “Quando eu era adolescente eu fui tocar na minha mama e percebi uma coisa estranha. Logo avisei a minha família e fui levada ao médico, mas não era nada. Já mais velha, durante a amamentação, percebi alguns caroços nas mamas e fui novamente buscar ajuda. Mas eram pedras de leite. Quero dizer que este medo de desenvolver a doença nos acompanha, mas é importante estar atento e buscar orientação profissional”, acrescentou.
Após o evento foram distribuídos brindes. A diretora clínica do HGG, médica Luisa Barreto, destacou a importância do encontro. “Estamos em um ambiente hospitalar, o que é muito propício discutir o tema prevenção. E no câncer de mama o diagnóstico precoce é capaz de salvar vidas. Além disso, o tratamento pode ser menos invasivo se a doença for descoberta no início, nem sendo necessário retirar a mama, como costuma ser feito quando a doença é detectada em um estado mais avançado”, falou.
Já o superintendente do Novo HGG, médico Vitor Mussi, comemorou o entrosamento da equipe multidisciplinar do hospital. “O assunto é muito relevante e despertou nossos profissionais a levarem o tema para os pacientes e acompanhantes, multiplicando a ideia de prevenção ao câncer”, finalizou Mussi
Fonte: Prefeitura Municipal de Campos
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