Começa nesta segunda-feira (5) a pesquisa de campo do segundo Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. Por meio desse trabalho, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) terá acesso aos índices de infestação predial, o índice de densidade nos criadouros inspecionados e quais são os criadouros predominantes. A ação visa monitorar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e direcionar ações de combate ao vetor.
“Ao identificarmos a infestação do mosquito em áreas específicas, é possível direcionar ações de combate com maior efetividade, reduzindo o risco de transmissão das doenças”, explica o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.
Para realização do LIRAa, o município é dividido em grupos de 8.200 a 12 mil imóveis. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 1/5 (20%) dos imóveis de um conjunto de quarteirões sorteados previamente pelo programa LIRA-LIA do Ministério da Saúde. Essa metodologia segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle à Dengue (PNCD) e envolve 100 Agentes de Combate às Endemias (ACEs).
“Os agentes irão percorrer, até sexta-feira, 7.832 imóveis em 589 quarteirões. São 99 bairros ao todo. A população pode colaborar com o LIRAa permitindo a entrada dos agentes em suas casas durante a pesquisa larvária e seguindo as orientações sobre o controle do mosquito. Além disso, é importante manter quintais e residências livres de água parada”, completou Claudemir.
Todo o material coletado durante a pesquisa de campo é enviado para o Laboratório da Dengue, na sede do CCZ, onde é feita a análise entomológica e fornece informações sobre índices predial e de tipo de recipiente predominante, entre outras informações que otimizam e direcionam as ações de controle de vetor, permite a avaliação de metodologias de controle, além de contribuir para as atividades de comunicação e mobilização da população.
O LIRAa é um importante instrumento para a prevenção e o controle das arboviroses. O preconizado pelo Ministério da Saúde é que o índice de infestação predial seja menor que 1%, que indica baixo risco de epidemia. Em janeiro, quando foi realizado o primeiro LIRAa no município, o índice foi de 6%. A expectativa é de que após as ações implementadas, esse índice tenha baixado.
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