Abril 7, 2025

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Mais um golpe na prefeita enrolada: Geane Vincler sofre novo parecer desfavorável e pode ter que devolver dinheiro público

A novela política de Cardoso Moreira acaba de ganhar mais um capítulo — e nada animador para a prefeita Geane Vincler, que segue no cargo por força de recurso, mesmo já tendo sido cassada em primeira instância, em ação movida pela combativa Dra. Ângela Campos. A cassação, inclusive, já conta com parecer do Ministério Público Eleitoral em segunda instância pela sua manutenção.

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Agora, Geane enfrenta mais uma dor de cabeça jurídica: o Ministério Público Eleitoral acaba de emitir parecer contrário ao recurso interposto no processo de prestação de contas de campanha, de número 0600396-16.2024.6.19.0141. No documento, o MP reforça as irregularidades apontadas, mesmo com as contas aprovadas com ressalvas, e aponta para a possibilidade de devolução de recursos públicos utilizados de forma irregular. A situação se complica ainda mais.

Mesmo recorrendo da cassação, Geane Vincler coleciona derrotas judiciais e escândalos que minam sua autoridade e credibilidade. Seu governo parece cada vez mais assentado sobre uma estrutura frágil, sustentada por decisões provisórias e articulações políticas duvidosas.

E os problemas da prefeita não param por aí.

Geane ainda responde a outros processos judiciais, o que pode ampliar sua situação de risco político e jurídico. Soma-se a isso a configuração familiar curiosamente privilegiada em sua gestão: o marido ocupa a Secretaria Municipal de Saúde, enquanto o cunhado está à frente de diversas obras no município — o que levanta sérias suspeitas sobre favorecimento em contratos públicos e irregularidades em licitações.

A gestão da prefeita parece um verdadeiro feudo, com tentáculos familiares estrategicamente posicionados para garantir controle e influência sobre a máquina pública. Enquanto isso, a população de Cardoso Moreira paga a conta — com serviços precários e a credibilidade do município sendo arrastada por sucessivos escândalos.

A Justiça já falou: Geane foi cassada por abuso de poder, e o Ministério Público insiste na validade da sentença. Agora, com mais esse parecer negativo em sua prestação de contas, o fim da linha se aproxima — e a máscara da “gestora injustiçada” já não convence mais.

A pergunta que ecoa pelas ruas da cidade é simples: até quando?