A cada novo desdobramento do processo que envolve a cassação da prefeita Geane Vincler, fica mais difícil para sua defesa sustentar a tese de inocência. Em parecer contundente, a Procuradoria Regional Eleitoral não apenas reafirmou a decisão de primeira instância, como desmontou os argumentos apresentados no recurso da prefeita e de sua vice, rechaçando qualquer tentativa de reverter a cassação.
A ação movida pela Dra. Angela Campos revelou um esquema de irregularidades que colocou em xeque a lisura do último pleito municipal. Agora, com o parecer do Ministério Público Eleitoral, as provas de abuso de poder e conduta ilícita ganham ainda mais força. “A tentativa desesperada de reverter uma decisão fundamentada apenas reforça a gravidade dos atos cometidos”, aponta o documento da Procuradoria.
Com a defesa cada vez mais encurralada, o Tribunal Regional Eleitoral deverá decidir em breve se mantém ou não a cassação. Mas diante do parecer técnico, fica evidente que a narrativa de perseguição política, constantemente usada pela prefeita e seus aliados, não se sustenta. Os fatos falam por si, e a Justiça já indicou que não há espaço para impunidade.
Caso a cassação seja mantida, além de perder o cargo, Geane Vincler e sua vice poderão ficar inelegíveis, impedindo qualquer tentativa de voltar ao cenário político tão cedo. Enquanto isso, nos bastidores, já se fala em novas alianças e possíveis candidaturas para um eventual novo pleito, caso o município precise passar por outra eleição.
Resta agora saber se a prefeita aceitará a realidade dos fatos ou se insistirá em uma batalha jurídica que parece fadada ao fracasso. O TRE dará a palavra final, mas a opinião pública já tem sua própria sentença.
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