Foragido pelos atos antidemocráticos em Brasília, o influenciador digital Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, atua como assessor parlamentar do deputado estadual Filippe Poubel (PL). Ele é um dos alvos da Operação Ulysses, deflagrada pela Polícia Federal com objetivo de investigar envolvidos nas ações terroristas do último dia 8.
Nomeado em junho do ano passado, CVC recebe R$ 5.588,37 por mês. Nas redes sociais, ele conta com mais de 50 mil seguidores e faz publicações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em nota, o deputado Filippe Poubel afirmou que soube do caso pela imprensa e busca mais informações.
“Em que pese a oposição do mandato ao atual Governo Federal, Filippe Poubel sempre repudiou atos ilegais e evidenciou respeito aos valores democráticos, que o levaram a ocupar pela 3ª vez uma cadeira no Poder Legislativo. Sendo assim, o gabinete do parlamentar vai buscar informações sobre os fatos veiculados na imprensa, para que não ocorram antecipadamente condenações sem o devido processo administrativo e legal”, disse.
Outros dois alvos da Operação Ulysses foram presos nesta segunda-feira no município de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. À noite, Elizângela Cunha Pimentel Braga, de 48 anos, se entregou acompanhada de advogado. De acordo com informações preliminares, ela teria recebido doações com objetivo de financiar moradores da região em viagens a Brasília.
Ainda na parte da manhã, o subtenente do Corpo de Bombeiros, Roberto Henrique de Souza Júnior, 52 anos, foi preso pelos agentes da PF. Há 33 anos na profissão, ele também é suspeito de financiar os atos antidemocráticos após o segundo turno das eleições.
A corporação informou, em nota, que ele foi encaminhado ao Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, onde ficará à disposição da Justiça.
“O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro repudia veementemente quaisquer atos que ameacem o Estado Democrático de Direito. Será instaurado, ainda hoje, um Inquérito Policial Militar para apurar a participação do bombeiro da corporação em ataques contra o patrimônio público e em associações criminosas visando à incitação contra os poderes institucionais estabelecidos, o que é inadmissível”, afirmou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Leandro Monteiro.
Fonte: O DIA
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