Novembro 22, 2024

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ES: atirador de 16 anos que matou 3 em escolas é encontrado e apreendido; arma usada nos ataques era do pai policial militar

Horas após o atentado que deixou três mortos em duas escolas de Aracruz (ES), na manhã desta sexta-feira (25), o atirador, de 16 anos, foi encontrado e apreendido por policiais militares. Vídeos feitos por moradores mostram o momento em que o suspeito é preso em casa, aos gritos de “assassino”. Nas imagens, também é possível ver, na garagem da casa, o Renault Duster dourado utilizado por ele na empreitada. Segundo a secretaria de Educação, o atirador é ex-aluno da escola estadual Primo Bitti.

O suspeito é filho de um policial militar e usou uma das armas do pai. De acordo com a polícia, ele revelou que planejava o atentado há 2 anos. Os ataques aconteceram nas escolas Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral, por volta das 9h50 da manhã. As vítimas são duas professoras e uma criança de 11 anos. Em áudio, um policial militar narrou a ação do atirador.

De acordo com as autoridades, o rapaz confessou o crime ao ser detido. Ao tomarem conhecimento do que havia acontecido, os pais colaboraram para que ele se entregasse à polícia.

Por volta das 9h da manhã, o adolescente arrombou um cadeado que fechava o portão da escola Primo Bitti, se dirigiu à sala dos professores e atirou nas docentes que lá estavam. Duas mulheres morreram. Outras seis pessoas ficaram feridas. Em seguida, ele voltou ao carro e invadiu uma segunda escola, particular. Desta vez, uma criança de 11 anos foi assassinada a tiros. Por fim, ele retornou mais uma vez ao Renault Duster e fugiu da cena do crime. Seria encontrado horas depois, no início da tarde.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, usou as redes sociais para lamentar o ataque. “Com sentimento de pesar e muita tristeza, estou acompanhando de perto a apuração da invasão nas Escolas Primo Bitti e Darwin, em Aracruz. Todas as nossas forças de segurança estão empenhadas. Determinei o deslocamento dos Sec. de Segurança e Educação para acompanhar os trabalhos”, escreveu.

Fonte: O GLOBO