A Secretaria de Defesa Civil e o Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico de Campos (Coppam) realizaram na manhã desta quarta-feira (23), mais uma vistoria técnica nas instalações do prédio do antigo Hotel Flávio, que pegou fogo no último sábado (19). A medida se fez necessária para que o relatório de impactos e danos seja concluído e os proprietários do imóvel notificados para realizem o escoramento imediato da fachada e, assim, ser liberado o trecho da rua Carlos de Lacerda, entre a Avenida Sete de Setembro e 21 de Abril, que continua interditado.
O subsecretário de Defesa Civil, Edison Pessanha, informou que esta é a terceira vistoria do órgão. “Estivemos aqui no sábado, data do incêndio, na segunda-feira e estamos retornando hoje. Um relatório vai ser feito, pela Defesa Civil e demais conselheiros do Coppan, a fim de gerar um documento único e, assim, notificar os proprietários para que seja feito um escoramento da fachada, a fim de evitar qualquer tipo de acidente no entorno. Hoje verificamos que algumas partes estão vulneráveis, como paredes que estão com trincas e rachaduras”, disse o subsecretário.
“Vamos priorizar o relatório e logo que os proprietários forem notificados, terão prazo de 24 horas para contratação de empresa para realizar o escoramento. Caso não seja feito, a Prefeitura vai tomar a frente, realizar o trabalho e acionar judicialmente os donos do imóvel. É importante deixar claro que imóvel particular é de responsabilidade de seus proprietários. Nossa intenção é resolver essa questão o mais rápido possível, a fim de liberar a rua, para que os comerciantes do entorno não sejam prejudicados por este acidente”, frisou Pessanha.
O presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes e conselheiro do Coppam, Genilson Soares, faz coro com a Defesa Civil, “Com esse relatório feito pelo Coppam junto com a Defesa Civil, que também faz parte do conselho, vamos poder deliberar se tecnicamente pode ser mantida a fachada. Junto com a Prefeitura, vamos notificar os proprietários para que assim seja realizado, num menor tempo possível, o escoramento da fachada. O Coppam não trabalha com a possibilidade de demolição da fachada”, disse Genilson. Desde 2013, o prédio é tombado como patrimônio histórico do município.
A interdição do prédio de parte da rua ocorreu devido à dilatação do paredão de cerca de 15m de altura, provocada pelo intenso calor das chamas, que desprendeu os tijolos para fora da parede lateral, no lado esquerdo do prédio, que caíram no estacionamento.
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