Seguindo orientação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), a Secretaria de Saúde de Campos está adotando uma nova estratégia para avaliar e melhorar a cobertura vacinal das crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Trata-se do Monitoramento Rápido de Cobertura Vacinal (MRC), que consta de visitas domiciliares para a verificação do comprovante de vacinação deste público alvo, em especial, das vacinas contra a paralisia infantil e o sarampo.
A ação, que ocorrerá nos 92 municípios do Estado do Rio, terá início nesta quarta-feira (16) e se estenderá até o dia 16 de dezembro. No dia 31 de outubro, a Secretaria de Estado de Saúde promoveu uma reunião online de capacitação para tratar da estratégia do MRC. O assessor técnico de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Leonardo Cordeiro, representou o município nesta reunião.
Após a capacitação, a Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav) montou duas equipes volantes que irão de casa em casa para avaliar a situação vacinal das crianças visitadas. Nesta quarta-feira, os profissionais estarão, a partir das 8h, nos bairros Jockey Clube, Novo Jockey, Goitacazes e Nova Goitacazes; na quinta-feira (17), Parque Presidente Vargas, Alvorada, Novo Mundo e Nova Campos; e na sexta-feira (18), Esplanada, Nova Brasília, Pecuária e Caju. A divulgação dos demais bairros que serão visitados ocorrerá semanalmente.
A meta, segundo o subsecretário da Subpav, médico infectologista Rodrigo Carneiro, será visitar 1.125 casas até o final da pesquisa. “Durante o estudo, por amostragem, os profissionais vão tentar identificar se há crianças com o esquema vacinal incompleto. Em caso positivo, mediante autorização dos pais ou responsáveis, os menores serão imunizados no local ou encaminhados para a unidade de saúde mais próxima da residência”, explicou o médico, ressaltando que o objetivo da ação é atualizar a caderneta de vacinação.
O Estado do Rio de Janeiro encontra-se com um cenário de baixas coberturas vacinais, que se agravaram com o advento da pandemia da Covid-19, a partir do ano de 2020, contribuindo para o risco de reintrodução de doenças imunopreveníveis, a exemplo da paralisia infantil (poliomielite).
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