Novembro 22, 2024

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Saúde adota medidas para aumentar cobertura vacinal contra a pólio e sarampo em Campos

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), vem desenvolvendo uma série de ações para garantir a cobertura vacinal contra a Poliomielite e o Sarampo. 

Na última Reunião do Gabinete de Crise e Combate à Covid-19 e Outras Doenças Emergentes e Reemergentes, no último dia 17, que contou, inclusive, com a participação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Defensoria Pública, representados, respectivamente, pela promotora Maristela Naurath e a defensora Nathália Pires Carneiro, as autoridades em saúde do município alertaram a população sobre a baixa adesão, buscando conscientizar os pais e responsáveis legais sobre a observância da obrigatoriedade dos imunizantes do Plano Nacional de Imunização (PNI), como a Poliomielite e o Sarampo, com base no artigo 14, inciso 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O município ressalta que, após a reunião do Gabinete de Crise, foi notificado pelo MPRJ para que informasse as medidas adotadas para minimizar a baixa procura pelas vacinas contra a paralisia infantil, sarampo, dentre outras doenças.

A vacina contra a Poliomielite é aplicada em crianças de 2 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias e outros imunizantes que compõem o calendário nacional de vacinação, da seguinte forma: São aplicadas três doses da VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e duas doses da VOP (com 1 anos e 3 meses e aos 4 anos) diariamente em 37 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), dentro do calendário básico de imunização durante todo o ano.

A promotora Maristela Naurath, que participou de forma virtual da Reunião, ressaltou a importância das ações que estão sendo realizadas pelo município e fez um alerta aos pais e responsáveis. “Não tem o que remeter para o Município, que já está adotando todas as providências ao seu alcance” afirmou.

A secretaria também vem alertando, como estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é de obrigatoriedade do responsável legal arcar com as consequências da não vacinação.

O secretário de Saúde, Paulo Hirano, reforça que o município vem fazendo todos os esforços para garantir a vacinação das crianças contra a Poliomielite e o Sarampo. “Implantamos 39 salas de vacinação, realizamos cinco Dias D, estamos realizando busca ativa nas escolas e creches da rede municipal e particular para ofertaras vacinas do Plano Nacional de Imunização nesses espaços”. Hirano lembrou que a imunização das crianças não é responsabilidade exclusiva do poder público, mas de toda a sociedade.

“Nós temos que atingir 95% de cobertura vacinal e não chegamos nem a 50%. Com isso, metade das nossas crianças está vulnerável e é isso que a população precisa entender. Esse é o grande choque de realidade. As vacinas estão disponíveis, mas os responsáveis não estão levando as mesmas aos postos de saúde e nem autorizando a imunização”, disse o secretário reforçando, ainda que “a pólio, quando não mata, pode deixar sequelas irreversíveis”.

CAMPANHA – Em 17 de outubro, o município lançou a “Campanha Vacinar e Proteger”, com o lema: Não deixe a Pólio paralisar o sonho das nossas crianças. O objetivo do poder público é sensibilizar e envolver líderes e representantes de vários segmentos da sociedade civil organizada para ampliar a conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância de levarem os filhos para a vacinação. Para essa ação, a Subpav passou a disponibilizar 39 salas de vacinação, ofertando, inclusive, os imunizantes no período noturno e nos finais de semana na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da Saldanha Marinho e Clínica da Criança.