Um trabalhador terceirizado da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, no litoral de São Paulo, morreu na terça-feira (30) em Macaé, no Norte Fluminense. Ele foi identificado como Alexandre Magno.
De acordo com informações do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (SINDIPETRO-LP), na quinta-feira (25), o petroleiro, operador de rádio em Mexilhão, desembarcou em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro e foi para o hotel que costumava ficar. Ele apresentava sintomas semelhantes aos da Covid-19.
De acordo com o Sindipetro, Alexandre aguardava o resultado do teste no hotel, que segundo a Petrobras deu negativo. Ainda segundo o sindicato, o trabalhador parou de se alimentar devido a piora nos sintomas.
Uma amiga, que trabalhava com ele na plataforma, o levou até um hospital particular em Macaé. A internação aconteceu no sábado (27), mas Alexandre não resistiu e morreu na terça, em decorrência de uma anemia profunda.
Segundo divulgou o Sindipetro-LP, o corpo de Alexandre Magno já seguiu em traslado para a Paraíba, seu estado de origem. Apesar de natural da Região Nordeste, o petroleiro residia em Macaé.
Em nota enviada ao g1, a Petrobras lamentou a morte do homem.
“No dia 25 de agosto, após atendimento médico remoto (via telemedicina), o colaborador desembarcou da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, com sintomas alusivos à Covid-19. Conforme os protocolos de saúde (Anvisa e Petrobras), ele foi encaminhado para avaliação laboratorial e clínica em terra. Após resultado negativo para Covid-19 e avaliação médica posterior, foi liberado, no dia 27/08, para retorno à residência. A empresa Lighthouse está prestando assistência à família e a Petrobras está acompanhando junto à empresa prestadora de serviço”, disse em nota.
Fonte: G1
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