Novembro 22, 2024

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Búzios confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, confirmou nesta quinta-feira (14) o primeiro caso de varíola dos macacos. O paciente é um homem de 40 anos, morador da cidade e que voltou há poucos dias de uma viagem internacional. Ele estava em Barcelona, na Espanha.

O município informou que ele foi atendido no dia 7 na Policlínica do bairro Manguinhos, onde foi identificada a suspeita.

O homem foi acomodado em uma sala especial até que fosse realizada uma averiguação clínico-epidemiológica e a coleta de material para que exames laboratoriais fossem feitos.

Ele foi encaminhado para o isolamento domiciliar, até a conclusão do diagnóstico, para evitar a propagação da doença e, segue em isolamento. Seu quadro de saúde é estável.

A Secretaria de Saúde monitora o caso até sua recuperação. Em todo o Estado do Rio, já são 52 casos de Monkeypox (varíola do macaco).

Segundo a Secretária Estadual de Saúde são 45 na Região Metropolitana I e 6 na Região Metropolitana II e 1 na Região dos Lagos. 24 casos seguem em investigação e 48 foram descartados.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), considera a doença branda, e não há mortes registradas. Mas em caso de percepção dos sintomas semelhantes aos da Monkeypox o munícipe de Búzios deve procurar a unidade de saúde mais próxima, prioritariamente as policlínicas ou o Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP), para o correto diagnostico, pois, o município conta com os instrumentos para a realização dos exames.

A Prefeitura pede que a população mantenha a caderneta de vacinação atualizada, o sistema imunológico forte é crucial para que o organismo humano se defenda da doença.

Transmissão e cuidados

As principais formas de transmissão da varíola dos macacos são por contato próximo, íntimo, com uma pessoa infectada e com lesões de pele.

Pode ser por um abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. Por ora, esse vírus não é transmissível pelo ar, como a Covid.

A contaminação também pode ocorrer por contato com materiais infectados, como roupas e roupas de cama que foram utilizadas pelo doente.

Higienizar bem as mãos com água e sabão e usar álcool em gel são medidas que devem ser intensificadas.

Fonte: G1