A polícia encontrou, na tarde de terça-feira (12), o corpo de uma mulher enterrado no quintal da casa dela, na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Cláudia Gonçalves de Moura, de 51 anos, estava desaparecida desde 4 de julho.
Segundo a polícia, o principal suspeito do crime é o marido José Carlos Martins Esperidião, que foi preso no local após confessar o crime.
De acordo com os agentes, ele foi detido pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O corpo de Cláudia está no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu.
Cláudia trabalhava como cuidadora de idosos. Na véspera do desaparecimento, ela tinha tido uma briga pública com o marido, mas disse que iria trabalhar normalmente no dia seguinte.
Na segunda-feira (4), Cláudia não apareceu para trabalhar e o celular dela estava desligado. O marido informou que a vítima tinha saído cedo para trabalhar, mas não voltou para casa.
Os parentes de Cláudia descobriram que ele estava com o celular da mulher e, na quarta-feira (6), foram até a 54ª DP (Belford Roxo). A família de Cláudia encontrou uma mensagem dela para o marido, a respeito das agressões que sofria.
“Vou ter que fazer exame da minha cabeça para ver o que que está pegando, se é sinusite ou se é alguma coisa na minha cabeça. Que depois que você deu a pancada na minha cabeça, na parede, ficou pior, entendeu? “, dizia a mensagem.
A mensagem falava sobre outras agressões.
“Você não sabe conversar. Bebe. Tanto é agressivo com palavras, como gesto. Eu estou cansada disso. Você já me machucou uma vez, duas vezes. Como que eu vou falar com uma pessoa que só me maltrata?”, completou.
A polícia desconfiou de José Carlos após ele apresentar um comportamento que os agentes consideraram atípico durante as investigações, assim como inconsistências nas declarações. O depoimento de testemunhas sobre o casal também chamou a atenção dos investigadores.
Quando os agentes conseguiram realizar uma busca na casa onde o casal vivia, encontraram o corpo de Cláudia esquartejado e enterrado no quintal.
Segundo a polícia, José Carlos confessou o crime diante dos indícios apresentados pelos agentes. Ele afirmou aos policiais que esfaqueou a companheira após uma discussão sobre um suposto relacionamento extraconjugal dela, alegando que a vítima o teria ameaçado com uma faca primeiro.
Fonte: G1
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