Junho 13, 2025

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Homem é internado após enfiar cabo USB no pênis e objeto ficar preso

Médicos americanos descreveram, na edição de fevereiro da revista médica Cureus, o caso de um estudante universitário de 21 anos que inseriu um cabo USB na própria uretra para obter prazer sexual. Ao perceber que o fio estava preso e que não conseguiria removê-lo por conta própria, o homem procurou ajuda médica em um hospital.

Durante a consulta, ele revelou aos médicos que não foi a primeira vez que praticou o ato. O jovem disse que já havia usado objetos como cotonetes e cabos de aço para estímulo sexual. A prática é conhecida como sondagem uretral e consiste na introdução de objetos no canal da uretra – o tubo que conduz a urina da bexiga para fora do corpo –, com o objetivo de sentir prazer.

O caso não é isolado. Relatos médicos anteriores descreveram o uso de outros objetos domésticos utilizados na prática sexual, como garfos, fios de raquete de tênis, fones de ouvido e até uma cobra decapitada.

Não existem dados precisos sobre quantas pessoas têm costume de realizar a sondagem, porém os relatos médicos envolvem, na maioria das vezes, homens.

“A autoinserção de objetos na uretra por motivos sexuais ou outros é rara, mas pode causar danos sérios”, relatam os autores do artigo, que são da Faculdade de Medicina da Universidade Drexel, nos Estados Unidos.

Riscos da prática sexual

Médicos alertam que a autoinserção de objetos na uretra pode trazer sérios riscos à saúde;

A prática pode danificar a uretra, causando infecções, disfunção erétil e até ruptura da bexiga;

A  autoinserção de objetos eleva o risco de sepse, uma infecção generalizada que pode ser fatal;

Aumenta a possibilidade de contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), principalmente se os objetos não forem esterilizados;

A contaminação dos instrumentos utilizados pode causar infecções bacterianas graves.

Homem precisa de cirurgia para retirar objeto


Os médicos descobriram que o cabo USB estava alojado na bexiga do jovem, dificultando a remoção. Foi necessário realizar um procedimento cirúrgico, sob anestesia geral, no qual se introduziu uma câmera na uretra, junto com o cabo. Com cuidado para evitar maiores danos, a equipe conseguiu remover o objeto.

Depois da retirada bem-sucedida, exames confirmaram que o universitário teve apenas ferimentos leves na uretra. Além de antibióticos e analgésicos, ele precisou usar cateter urinário por uma semana para facilitar a recuperação. Novos testes pós-procedimento confirmaram que o homem continuava se recuperando bem, sem danos permanentes.

Com informações Metrópoles