Eduarda Silva de Oliveira, mãe da
bebê Ana Beatriz, de apenas 15 dias, confessou à polícia que matou a filha asfixiada com um travesseiro porque a menina não parava de chorar por não dormir a dois dias. O corpo da criança foi encontrado dentro de uma sacola.
A elucidação do crime contou com a coordenação decisiva do secretário de Segurança Pública Flávio Saraiva e dos delegados Igor Diego e João Marcelo.
Segundo o delegado Igor Diego, a genitora contou uma nova versão, afirmando que teria dado a menina para uma pessoa uma narrativa que, posteriormente, foi alterada pela própria mulher.
“Primeiro, ela contou outra versão fantasiosa, de que teria dado a criança. Nós nos animamos em saber que ela teria dado a criança, mas viu que a versão não iria se sustentar e resolveu confessar o fato”, disse o delegado.
Depois, a mãe apresentou uma segunda versão, afirmando que estava amamentando a criança quando a mesma engasgou. Eduarda, então, teria tentado reanimá-la, mas sem sucesso.
“Depois, ela mudou a versão e confessou para o delegado de Novo Lino, afirmando que a criança já fazia duas noites que não dormia, estava chorando bastante porque estava com a barriga inchada. Ela também reclamou de um som no bar. Com o barulho do bar e a criança que não parava de chorar, ela teria pegado o travesseiro e matado a criança asfixiada”, revelou Igor Diego.
Mesmo diante da confissão, o delegado afirmou que a polícia irá investigar a última versão apresentada pela mãe, já que ela mudou a narrativa diversas vezes.
“Qual é a verdade sobre os fatos? O trabalho da perícia é que vai dar a resposta definitiva, mas nós temos a versão dela, tanto apresentada ao advogado como ao delegado regional. Muito triste, mas nós somos técnicos. O caso foi totalmente finalizado pelo Estado”, finalizou a autoridade.
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