Na última quarta-feira (12), uma tragédia abalou os moradores da cidade de Planalto, na Bahia. Davi Nunes Moreira, de 14 anos, morreu após injetar uma mistura de borboleta morta e água na veia. O garoto, que ficou sete dias internado em um hospital em Vitória da Conquista, revelou que o “experimento” fazia parte de um desafio da internet.
O que causou a morte de Davi?
Até o momento, a Polícia Civil investiga o caso e aguarda o laudo da perícia para atestar a causa da morte. No entanto, é relatado que o jovem sofreu uma infecção generalizada após injetar a mistura no próprio corpo.
Segundo informações divulgadas na mídia, o jovem começou a apresentar dificuldades para andar e vômitos constantes. Os sintomas foram percebidos pelo pai e, por isso, Davi foi encaminhado ao hospital. Lá, confessou ter aplicado a substância na perna.
Substância tóxica?
De acordo com o G1, as borboletas, assim como outros insetos, possuem substâncias tóxicas para se defenderem de predadores. No entanto, a quantidade dessas toxinas costuma ser muito pequena para apresentar riscos à saúde humana. A suspeita é que a morte de Davi, portanto, tenha ocorrido devido à injeção de um líquido não estéril (ou seja, sem o tratamento adequado) no corpo humano, causando uma infecção na corrente sanguínea.
Em entrevista, André Victor Lucci Freitas, biólogo e coordenador do Laboratório de Borboletas da Unicamp, ressalta que a hipótese mais provável é que a morte tenha ocorrido pela injeção de um líquido contaminado, e não pela toxina do inseto. “Nosso corpo possui barreiras naturais contra bactérias, vírus e protozoários na pele e no sistema digestivo. Mas, ao ultrapassar essas barreiras com uma injeção, esses microrganismos encontram um ambiente favorável para se espalhar rapidamente”, explica.
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