Apesar de ativo, o canal do vereador Gabriel Monteiro no YouTube segue sem monetização. Ela foi retirada no dia 8 de abril, quando a plataforma alegou que “situações relacionadas à segurança infantil poderiam causar danos à comunidade e que violavam políticas do canal”.
O YouTube referia-se ao vazamento de um vídeo íntimo em que Gabriel aparecia com uma menor de idade. Além dessa situação, o vereador é alvo de representação na Câmara dos Vereadores do Rio que o investiga por estupro, assédio e por forjar vídeos na internet.
Últimas remunerações do canal de Gabriel Monteiro no YouTube: sem monetizar desde abril — Foto: Reprodução
Vereador tentou recorrer
No mesmo mês, Gabriel Monteiro entrou com uma ação para tentar retomar a monetização do canal. Mas a liminar que pedia tutela antecipada (decisão antecipa a questão) foi indeferida e, na sequência, antes do julgamento do mérito, o vereador desistiu do pedido.
Afirmou em nota que:
“Todos os conteúdos no YouTube precisam seguir Diretrizes da Comunidade, e contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar material suspeito e agimos rapidamente sobre aqueles que estão em desacordo com nossas políticas assim que são localizados. Nossas políticas de monetização de canais e o código de responsabilidade dos criadores estabelecem que não é permitido comportamento ofensivo que coloque em risco a segurança e o bem-estar da comunidade formada por espectadores, criadores e anunciantes”, declarou.
O vereador Gabriel Monteiro também foi procurado para comentar o encerramento e a desistência da ação, mas afirmou por meio de sua assessoria que preferia “não se pronunciar”.
Gabriel Monteiro e o Youtube
Gabriel Monteiro ganhou projeção nacional graças ao seu canal no Youtube. Em 2018, o então policial mililtar fazia vídeos abordando temas relacionados à política, corrupção e criminalidade. Até a sua corporação virou alvo de algumas críticas sua.
Em agosto de 2020, ele desistiu da carreira militar e anunciou sua entrada para vida política. Foi o terceiro vereador mais votado no Rio de Janeiro e, com o mandato, fez do seu canal na plataforma um veículo para divulgar sua atividade de vereador, mostrar fiscalizações controversas em órgãos públicos e ações sociais – algumas são alvo de investigação sob acusação de serem forjadas
Lei orgânica
A partir da situação gerada com o vereador Gabriel Monteiro, a Câmara dos Vereadores aprovou uma emenda a uma lei orgânica do município, no dia 4 de maio, que proíbe a monetização de conteúdo que tenha por objeto o exercício do mandato ou que seja produzido com recursos públicos.
A proibição vale desde a posse até o fim do exercício do mandato.
Fonte: G1
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