De acordo com relatório da Corregedoria da PM, um grupo chamado “Fantasmas” utilizava armamento oficial para atacar bocas de fumo, roubando dinheiro, drogas e armas. Após os roubos, os policiais envolvidos negociavam os materiais com criminosos.
A quadrilha seria composta por três sargentos, dois cabos, um ex-cabo e dois moradores da região. O documento cita seis assaltos realizados, com destaque para a atuação do cabo Polycarpo Sodré e do sargento Davi da Silva Palhares.
Os corregedores afirmaram que os policiais chegaram a ser baleados em ações criminosas e socorreram um ao outro. O relatório sugere a abertura de um Inquérito Policial-Militar (IPM) para investigar o envolvimento de outros agentes.
Ferimento em confronto
Na madrugada de 19 de junho de 2024, o cabo Polycarpo deu entrada no Hospital Estadual Alberto Torres após ser atingido por um tiro na cabeça. Segundo ele, foi socorrido por alguém que passava dirigindo uma Mercedes-Benz cinza, mas não conseguiu identificar se era conhecido. O relatório, no entanto, aponta que ele foi resgatado por Palhares durante confronto com traficantes em um ataque a uma boca de fumo.
Na ocasião, o grupo teria invadido um ponto de vendas de drogas no Morro do Galão, no Complexo do Feijão, em São Gonçalo. O documento relata que os veículos utilizados na ação foram um dos meios pelos quais a quadrilha foi identificada.
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