A Polícia Civil do RJ iniciou nesta terça-feira (3) uma grande ação no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, dentro da Operação Torniquete, um conjunto de iniciativas de combate ao roubo de cargas e de veículos. Ônibus deixaram de circular, e escolas e postos de saúde não abriram. Veja em detalhes os impactos à população.
Até a última atualização desta reportagem, havia registro de um casal preso e de 5 feridos:
Ágatha Alves de Souza, de 22 anos, foi baleada na perna em um ponto de ônibus. Foi internada em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas e passou por cirurgia;
um policial civil baleado no peito;
um homem baleado na mão, também levado para o Getúlio Vargas;
uma mulher ferida na boca, por estilhaços;
um homem ferido na mão, por estilhaços.
Há relatos de tiroteio desde as 5h20, e traficantes atearam fogo a barricadas — até um carro foi incendiado.
A TV Globo apurou que uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tropa de elite da Polícia Civil, foi primeiro para o conjunto de favelas. Outros 200 agentes de 18 unidades foram mobilizados a partir da Cidade da Polícia.
Chefes do Comando Vermelho eram procurados — um deles era o traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca. Os policiais também tentavam prender criminosos foragidos do Pará e do Ceará escondidos na Penha.
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