A recente onda de demissões no serviço público de Cardoso Moreira, logo após a reeleição da prefeita Geane Vincler, expõe uma gestão insustentável em um município com poucos recursos. A prefeita, reeleita com 68,33% dos votos válidos, agora enfrenta uma crescente insatisfação entre os eleitores, especialmente aqueles que acreditaram em suas promessas de campanha e apoiaram ativamente sua reeleição.
O pequeno município não possui estrutura econômica para absorver um grande número de contratações, como as que ocorreram antes das eleições, e a demissão de mais de 300 servidores, incluindo terceirizados e comissionados, gerou indignação. Muitos dos funcionários demitidos expressaram a sensação de traição, afirmando que confiaram nas promessas de continuidade da prefeita, apenas para serem dispensados logo após o fim do processo eleitoral.
O maior problema, porém, não é a necessidade de adequar a máquina pública, mas sim a forma como as demissões foram realizadas. Sem qualquer aviso ou justificativa oficial, os funcionários foram surpreendidos e, agora, temem por sua segurança financeira. O silêncio da Prefeitura e a falta de um posicionamento institucional sobre o assunto aumentam ainda mais o clima de incerteza e a revolta entre os moradores.
Enquanto há especulações de que as demissões sejam temporárias e que recontratações possam ocorrer no início do próximo mandato, o episódio deixa claro que a prática de inflar a administração pública durante o período eleitoral não se sustenta em longo prazo. Em um município com recursos limitados como Cardoso Moreira, a insatisfação popular com esse tipo de gestão já é evidente, e as consequências políticas podem ser sentidas nas próximas disputas.
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