Novembro 24, 2024

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CCZ realiza até sexta-feira pesquisa amostral do último LIRAa de 2024

Trabalho de campo começou nesta segunda-feira e os agentes de combates a endemias irão vistoriar 8.202 imóveis de 99 localidades

Teve início, nesta segunda-feira (30), o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a pesquisa amostral tem por objetivo quantificar a infestação larvária de mosquitos em toda a área urbana do município, além de mensurar quais os principais tipos de criadouros utilizados para a oviposição do vetor das arboviroses, como Dengue, Zika e Chikungunya.

Este é o último LIRAa de 2024 e, até sexta-feira (4), os agentes de combates a endemias irão vistoriar 8.202 imóveis, percorrendo 618 quarteirões de 99 localidades. As áreas trabalhadas foram divididas em 19 estratos. O LIRAa envolve 120 servidores, entre ACE, supervisores de campo e geral, coordenador e pessoal administrativo.

“A expectativa é de que o índice continue baixo, porque o clima está quente e sem chuva. Também tem o reflexo dos mutirões que realizamos nos bairros que apresentaram alto índice no LIRAa anterior”, explica o coordenador do Programa Municipal de Controle (PCV), Claudemir Barcelos.

O Ministério da Saúde preconiza a realização de quatro LIRAas anualmente. Em Campos, em janeiro o índice de infestação predial para Aedes aegypti foi de 4.9%; em maio foi 3.4% e, em agosto, 1.7%. O LIRAa, além de apontar o índice de infestação, depósitos predominantes de oviposição, também auxilia nas atividades de controle dessas doenças no município.

A manutenção de criadouros do mosquito Aedes aegypti nos municípios e a circulação de mais de um sorotipo da dengue somados ao número de pessoas suscetíveis às infecções pelo vírus aumentam o risco para ocorrência de epidemias e/ou pequenos surtos das arboviroses. Por esse motivo, é importante a população não se descuidar.

“Pedimos para que a população atenda os agentes de endemias. Nossos esforços são para baixar ainda mais o índice de infestação do vetor, deixando-o dentro do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é abaixo de 1% e, consequentemente, reduzir os casos dessas doenças e, principalmente, óbitos”, completou Claudemir.

De janeiro até o momento, o município registrou 22.562 notificações para dengue e 1.365 para chikungunya. Não há notificação para zika. Dos seis óbitos registrados, quatro foram por dengue (pacientes de 77, 64, 62 e 25 anos). Já chikungunya, foram dois óbitos (pacientes de 68 e 72 anos).