Novembro 22, 2024

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Saúde alerta para a transmissão e os sintomas da mpox

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a importância de estar atento as formas de prevenção da mpox, cuja a nova cepa pode causar quadros graves e ser altamente contagiosa. O Ministério da Saúde, de forma preventiva, instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar ações de resposta à doença. A medida vem diante da decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de declarar emergência internacional para a mpox. Vale lembrar que Campos registrou um caso provável de mpox em 2024. O paciente foi atendido pela rede municipal e a evolução do caso foi a cura. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, a mpox, anteriormente conhecido como varíola dos macacos, se transmite principalmente por gotículas respiratórias, como aquelas liberadas durante tosse ou espirro. “Além disso, o vírus pode ser transmitido pelo contato direto com lesões presentes na pele, localizadas frequentemente nas palmas das mãos, nas plantas dos pés e na região genital. As lesões características do mpox são altamente contagiosas e podem parecer com infecções bacterianas, com bolhas e crostas visíveis", explicou Kury. Ainda de acordo com Charbell, os sintomas iniciais da mpox incluem febre, dor muscular, fraqueza e gânglios doloridos, seguidos pelo aparecimento de lesões cutâneas que podem se transformar em crostas e vesículas. “A doença tem evoluído com a cepa atual apresentando um aumento significativo na taxa de letalidade, que saltou de 1% para cerca de 10%, e afetando mais jovens, incluindo crianças e adolescentes”, alertou o subsecretário. Para prevenção da doença, Charbell afirma que a prática de sexo seguro, como o uso de preservativos, é fundamental, especialmente para grupos com maior vulnerabilidade, como pessoas vivendo com HIV e imunossuprimidos. “A vacina contra a mpox, que está sendo adquirida pelo Ministério da Saúde, será direcionada a esses grupos específicos, não sendo de distribuição geral no momento. Estamos atentos à evolução do cenário e ao impacto das novas cepas. O imunizante possui eficácia acima de 85% e será administrado em duas doses", disse Charbell. O subsecretário explica que o tratamento da mpox envolve repouso, ingestão de líquidos e uso de analgésicos, com a necessidade de um diagnóstico preciso, feito por raspagem das lesões. “Pessoas de todas as idades podem contrair essa doença e, com isso, precisamos ficar atentos porque agora a doença se deslocou para a idade mais jovem. Então é preciso ficar de olho em qualquer lesão dolorosa e na presença de lesões pustulosas na região genital”, concluiu Kury.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a importância de estar atento as formas de prevenção da mpox, cuja a nova cepa pode causar quadros graves e ser altamente contagiosa. O Ministério da Saúde, de forma preventiva, instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar ações de resposta à doença. 

A medida vem diante da decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de declarar emergência internacional para a mpox. Vale lembrar que Campos registrou um caso provável de mpox em 2024. O paciente foi atendido pela rede municipal e a evolução do caso foi a cura. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, a mpox, anteriormente conhecido como varíola dos macacos, se transmite principalmente por gotículas respiratórias, como aquelas liberadas durante tosse ou espirro.

“Além disso, o vírus pode ser transmitido pelo contato direto com lesões presentes na pele, localizadas frequentemente nas palmas das mãos, nas plantas dos pés e na região genital. As lesões características do mpox são altamente contagiosas e podem parecer com infecções bacterianas, com bolhas e crostas visíveis”, explicou Kury.

Ainda de acordo com Charbell, os sintomas iniciais da mpox incluem febre, dor muscular, fraqueza e gânglios doloridos, seguidos pelo aparecimento de lesões cutâneas que podem se transformar em crostas e vesículas. “A doença tem evoluído com a cepa atual apresentando um aumento significativo na taxa de letalidade, que saltou de 1% para cerca de 10%, e afetando mais jovens, incluindo crianças e adolescentes”, alertou o subsecretário.

Para prevenção da doença, Charbell afirma que a prática de sexo seguro, como o uso de preservativos, é fundamental, especialmente para grupos com maior vulnerabilidade, como pessoas vivendo com HIV e imunossuprimidos. “A vacina contra a mpox, que está sendo adquirida pelo Ministério da Saúde, será direcionada a esses grupos específicos, não sendo de distribuição geral no momento. Estamos atentos à evolução do cenário e ao impacto das novas cepas. O imunizante possui eficácia acima de 85% e será administrado em duas doses”, disse Charbell.

O subsecretário explica que o tratamento da mpox envolve repouso, ingestão de líquidos e uso de analgésicos, com a necessidade de um diagnóstico preciso, feito por raspagem das lesões. “Pessoas de todas as idades podem contrair essa doença e, com isso, precisamos ficar atentos porque agora a doença se deslocou para a idade mais jovem. Então é  preciso ficar de olho em qualquer lesão dolorosa e na presença de lesões pustulosas na região genital”, concluiu Kury.