Novembro 21, 2024

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Monólogo “A inocência dos mortos” de sexta a domingo no Teatro de Bolso

Apresentações acontecerão entre esta sexta-feira (26) e domingo (28), sempre às 20h, com nova sequência de sessões entre os dias 9 e 11 de agosto

O Teatro de Bolso Procópio Ferreira receberá, neste final de semana, a primeira parte da temporada do espetáculo “A inocência dos mortos”. As apresentações acontecerão entre esta sexta-feira (26) e o domingo (28), sempre às 20h, com nova sequência de sessões entre os dias 9 e 11 de agosto. Os ingressos custam R$ 20 (meia) e R$ 40 (meia) e estão à venda em https://megabilheteria.com/evento/temporada?id=20230118110410 e na bilheteria do teatro, uma hora antes de cada sessão. A montagem tem classificação 14 anos. O evento tem o apoio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL).

Adaptação teatral homônima do livro de Adriano Moura — que também assina direção da montagem —, o monólogo encenado por Lucas Machado conta a história de escritor que retorna à sua cidade de origem, Campos dos Goytacazes, depois de 20 anos, a fim de ficar próximo da família durante a pandemia da Covid-19. Ao saber da morte misteriosa de um antigo amigo por LGBTfobia e, de posse de um diário escrito por ele, Antônio Prustiano resolve fazer uma investigação para a escrita de uma nova peça que mistura suspense, memórias e episódios da história de um país que tenta se reconfigurar e enfrentar seus fantasmas.

“A trama da peça se desenvolve em bairros e ruas de Campos, fazendo com que o espectador da cidade se identifique muito com lugares e personagens. Quem leu o livro assistirá a uma outra história que, embora tenha origem na obra, possui independência narrativa e com um final diferente. Esperamos que o espectador se emocione, se revolte, se alegre e, sobretudo, reflita”, comenta o escritor e dramaturgo Adriano Moura.

Ator de destaque da nova geração, Lucas Machado fala da expectativa e do desafio do novo trabalho. “Estou feliz e honrado com a oportunidade de poder contar essa história. É, sem dúvidas, o maior desafio da minha carreira. Trabalhar com Adriano diretamente está sendo incrível, pois eu sempre o admirei pelos textos que escreve”, pontua.

A montagem tem trilha sonora original de Gabriel Araújo; iluminação de Marcos Almeida; figurino de Ingrid Ribeiro; assistência de direção de Daniel Azeredo; e preparação corporal de Vitor Belém.