A conta de luz deve ficar mais cara a partir de julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que haverá a aplicação da bandeira amarela. Com isto, haverá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos.
O valor do acréscimo seria ainda maior caso não houvesse, em março deste ano, a redução da bandeira amarela, que custava R$ 2,99.
Conforme comunicado da Aneel, a previsão é que as chuvas fiquem cerca de 50% abaixo da média até o fim do ano. Com isto, as termelétricas, que têm um custo de operação maior devem ser acionadas para suportar a demanda.
A última vez que a conta de energia teve acréscimo de bandeira tarifária foi em abril de 2022. “A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais”, recomendou a agência no comunicado.
Especialistas em meio ambiente atribuem a redução nas chuvas ocorridas até agora ao El Niño, que ocorre quando há aquecimento nas águas do pacífico. O Pantanal, por exemplo, bioma que está em chamas, experimenta a pior seca em 70 anos, conforme a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Reservatórios
A média dos níveis dos reservatórios do subsistema Centro-Oeste está em 67,73%, conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS). Os outros resultados são 88% no Sul, 69,9% no Nordeste, 91,53% no Norte.
Fonte: Metropoles
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